quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MAS JÁ?!

Será que ela vai mesmo parar de chorar quando chegarem com ela perto de mim logo que nascer? Será que ela será bonita ou só fofa? Será que correrá tudo bem? Será que eu não vou mesmo sentir dor? Será mesmo que a internet vai funcionar e meu pai vai ver a Lulu nascer? Será que eu coloquei tudo na mala? Será que está mesmo tudo certo com o convênio? Será que tem mesmo um quarto reservado pra mim? Será que vão colocar azeitona na minha comida? Será que pode levar secador? Será que ela será como a bebê do sonho que tive? Será que amamentar é mesmo como rolou nesse sonho? Será que tudo o que não tenho como prever vai dar certo? Será que coloquei roupa suficiente na mala da Ana Luiza? Será que vai doer depois? Será que a Pulga vai ter ciúme?

Há 1 ano os "serás" invadiam minha cabeça num turbilhão infinito. Já esta semana, a top do ranking foi: "Em pensar que...". Pois é, em pensar que há 1 ano eu estava com tudo pronto e com nada pronto para conhecer a minha barriga. Meses imaginando como seria, se eu ia gostar, se eu saberia como fazer, para não saber NADA na hora H. Em pensar que eu até fazia ideia de quanto minha vida mudaria, mas não tinha noção do quanto EU mudaria. Do quanto a necessidade instintiva de fazer o melhor sempre transformou (e ainda está) quem eu sou. Vejo com clareza o quanto mudei ou aprimorei minhas qualidades. Ainda estou longe da perfeição, mas mudei. É um longo caminho, que está apenas começando. Assim como o tempo, que nos faz esperar e aprender tanto, essa transformação será longa, gradativa e sutil. Por ora, apenas mudanças físicas, somadas a uma pequena amostra de maturidade, com uma pitada de sangue frio e paciência (ainda longe de atingirem um nível respeitável). Também é de se entender. Se para todos esse ano voou, a ponto de se espantarem quando lembram que já faz 1 ano, imaginem para mim? É como cabelo, só os outros (aliás, outras, porque homem não repara...rs) percebem o quanto cresceu e você lá, crente que está no ombro, quando já está quase no meio das costas.

Sem saber o quanto seria necessário, registrei muito de tudo. São fotos, videos, anotações sobre cada careta, cada descoberta, cada ameaça de passo para frente, cada projeto de abraço (abraço mesmo), cada virada de cabeça ao ouvir o próprio nome (ou minha voz - melhor parte) da Lulu. Tudo registrado por essa mãe doida que não larga o celular. Não largo mesmo, mas também tenho tudo gravado e agradeço a mim por isso, pois mal lembro como ela era há 1 ano, mal lembro de como era amamentar (parte que eu passo, repasso e não pago), mal lembro como era segurá-la com menos de 5Kg. Tudo em uma velocidade que eu nunca pude imaginar. Uma infinidade de contas a pagar e receber, daquelas que nos dizem para esperar que o tempo resolva... aqui... no meu colo... rindo de tudo isso... de deboche em cima da nossa incapacidade de entender que eles sabem, entendem e já querem muito mais do que achamos.

Não sei se é visível, mas as mudanças estão aqui dentro e é isso que importa. Perdi a conta de quantos e-mails malcriados eu escrevi e descartei antes de enviar. Mesmo com tantas explosões, essas seriam muito maiores ou numerosas antes. Estar mal acompanhado hoje não é opção, tenho que zelar pelo convívio de uma pessoinha que samba na minha cara uma independência de querer tão grande, que já não sei mais nada. É essa incoerência entre auto-suficiencia de alma e total dependência física que fazem de mim alguém melhor.

 
Ainda no primeiro passo, hoje, meu cabelo está no ombro.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Gente de todo tipo chega e vai embora desse mundo a cada segundo. Existem os impressionantes, os decepcionantes, os vergonha alheia, os apaixonantes, os imaturos, os modelos perfeitos, os amores da sua vida, os amigos de infância, os novos amigos de infância, os bons colos, os bons drink (e nada mais que isso)... deu pra entender e eu nem precisava ficar denominando os tipos aqui. Todo mundo sabe que o que não falta é tipo de gente na vida. Nem todos cercados pelas melhores companhias, mas é possível que uma hora isso mude. Muda quando você cresce. Parece que crescer dá um upgrade na sua capacidade de observação, de interpretação e (a maior das conquistas) de compreensão.

A observação cresce quando você sente que está sentado em cima de alguma coisa: seu rabo. A partir daí é que você passará a esperar seu cérebro conversar com o coração, antes de soltar uma asneira qualquer pela boca.

A interpretação cresce quando você percebe que não dá para julgar os outros. Tarefa difícil, que exige treino e policiamento ininterrupto, mas possível. Basta parar para pensar que outro dia era você quem estava se comportando daquela forma estranha. Você tinha um motivo para aquilo? Pois é... pode ser que por algum motivo sobrenatural e inesperado a pessoa também tenha os seus. Vai saber...

A compreensão... essa é especial. É a única que não envolve a ação sugerida pelo termo. Compreensão, neste caso, não é uma atitude, é um caminho. Caminho que você só é capaz de acessar quando não está ocupado demais achando isso ou aquilo ridículo. E nem vou falar que essas pessoas fazem falta até você chegar lá, porque não fazem. Não se sente falta do desconhecido. Acontece que quando você cresce, quando se dá conta de que aquela pessoa é interessante, laços já foram cortados e não há mais espaço para receber tudo o que você desperdiçou enquanto seu HD estava trabalhando em prol de coisas "menos ridículas". Então só resta ficar de canto, absorvendo o quanto e o que puder daquela pessoa que tem tanta coisa para te fazer crescer ainda mais.

Agora, sendo realista e eu mesma, tem gente que vai além da minha capacidade de julgamento e é mesmo desnecessária. Para essas, o meu desprezo e risadas de litro.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para: Mamãe e Papai

Mamãe e Papai,

estou chegando hoje do meu intercâmbio intrauterino de 9 meses. Pude sentir cada tremor de ansiedade de vocês... era um misto de saudade do que nunca viram com uma paz inquietante. Maluco, né? É muito doido pensar que já nos conhecemos tão bem, mas nunca nos vimos. É o que acontece com o toque. Já se ligaram que estamos nos tocando esse tempo todo? Existe, por acaso, algo mais poderoso que o carinho?

Chamegos a parte, maluco mesmo é esse mundo onde vim parar. Com coisas ruins, coisas boas, dias azuis, dias cinzas, frio ("um bom lugar pra ler um livro..." - tá, parei...aprendi com a Tia Caú)... e eu fico aqui imaginando como vocês devem estar com medo. Um medo escondidinho atrás de tanta felicidade, mas está aí. Na verdade, eu vim aqui mesmo para dizer que vocês não precisam ter medo. Até podem ter, mas gastem toda sua ansiedade em me esperar com o peito aberto. O que rolar de fralda suja no caminho, nós damos um jeito... somos um família. SOMOS UMA FAMÍLIA! Yeeei!

Minha Família

Se a coisa apertar, lembrem que tudo o que fizerem a partir de agora foi o melhor. Porque daqui, o "a partir de agora" de vocês é a minha vida inteira. Uma vida maravilhosa, com pais incríveis, que me amam muito (sinto isso o tempo todo, acho que é paixão), que estão me esperando ansiosamente e parece que o relógio parou agora que resolvi mesmo aparecer! 1 do 11 de 2011... dia especial. Sabe como é, né? Sou diferenciado.


Mas diferenciado mesmo é o meu quarto. Papai, você é demais! Ficou insano! Vi tudo pelo umbigo da mamãe outro dia. Ela lavou e passou TANTA roupinha minha, que rolou até uma frestinha para eu espiar. Vocês estiveram muito ocupados esses tempos...uff! Mas agora que eu cheguei, a vida deixa de ser contada em semanas e passa a ser contada de 3 em 3 horas - visitas, não se atrasem, meu ciclo é curto e a mamãe precisa descansar. É hora de colocar os pés para cima (quando eu deixar) e assistir LOST!!!

Ó, não se preocupem com o Tom e o Pepe... nos daremos bem. A Lulu me contou uns truques, disse que a água do potinho da Apple é sempre fresquinha e a comida faz sujeira na mão... can't wait!!

Agora começa a brincadeira e nela só temos uma opção... viver.



Com amor,

                                                                                               Dudu



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PEÇA ÚNICA

Cá estava eu, fuçando os posts para mandar o link para a minha amiga prestes a fazer o checkin de agulha. Enquanto isso, conversávamos sobre como às vezes falta inspiração e sobra sono para manter o blog... resultado disso é o meu desaparecimento por meses.

Achei o post, reli e me peguei (antes da Lulu nascer) pensando em algo que continua na minha cabeça:

O mais doido de tudo é que não adianta ter outros 512 filhos... nenhum será a Analu. Nem cada coisa da Analu foi igual... quanto mais de um para o outro. Dá até medo de ter mais... medo de não ser bom o bastante e descobrir que (so sorry) ela é a preferida. Mas voltemos ao foco do check in de agulha, porque se tem uma coisa que eu não quero agora é brincar com mais de uma boneca na mesma tarde. Agora só basta saber o que você espera daqui do mundo e tentar ser o meu melhor.

A cada dia que passa e a cada grávida que vejo, me dá mais vontade de estar naquele momento de novo. É único. Tão único quanto cada sorriso e traquinagem que a Lulu faz. E hoje tenho certeza que, por mais que todos falem que não, ela é a preferida. Não só pela maluquice que seria ter outro filho (essa parte eu passo, repasso e não pago - mesmo se tivesse $ pra isso... rs), mas ninguém seria tão amado, tão querido quanto ela. Ninguém foi tão esperada (e não só por mim, o que a torna mais importante) como ela. Realmente acho difícil um novo serzinho superar o que sinto cada vez que ela apronta uma nova arte. É inexplicável, imensurável, "im" qualquer coisa... porque é único. Ela é única.

Corujice ou não, ela é especial. Uma caixinha com as melhores surpresas destinada a mim, a pessoa mais sortuda do mundo por ter esse anjo olhando por mim segundo a segundo. Melhorando cada um dos meus dias, amadurecendo uma menina, a transformando dia-a-dia, elevando sua alma e deixando a vida mais leve pouco a pouco... EU.

Eu, a pessoa que realmente espera que cada um possa ter uma Lulu em sua vida... ela fica incrível.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

2ª CHAMADA

Aprendi que amor não é algo que se exija. O máximo que se pode tomar como ação, é dar boas razões para que se encantem com você e ter paciência para que a vida faça o resto.

Também aprendi que aprender não é suficiente. A cabeça não entende, o coração não sente e o corpo dói. Dói de machucado mesmo... dói de precisar de beijo pra sarar. Dói de até ter algo parecido, mas nem de longe ser o que você quer. Exagero não me contentar? Discordo. Perfeccionismo? Talvez. E por que não? Estou falando de mim, do que eu quero, do que eu sinto... aceitaria menos que isso? Desculpa. Não aqui.

Isso é fácil e todo mundo quer. Difícil mesmo é ter coragem de se superar. Mais difícil ainda é continuar querendo se superar, mesmo quando você sabe que talvez isso importe mais para você que para os outros. Aí você lembra daquele botãozinho - o F***-se - e como mágica todo mundo te aponta. Mas como pode isso? Uma pessoa tão correta? Uma pessoa tão comprometida? Nisso todo mundo presta atenção, né? Já do botão "Faço Tudo e Mais Um Muito" ninguém quer fazer relatório.

Sabe qual o problema?
Tem gente que fala demais, enquanto pensa de menos.
Tem gente que faz demais, enquanto sente de menos.
Tem gente que escolhe ser menos.

Gente que escolhe evitar a fadiga ao bancar as próprias escolhas. O melhor jeito de se livrar de gente desnecessária é cortando relações com ela e não com política da boa vizinhança (isso é tarefa do Chaves e do cão arrependido). Radical? Pode até ser. Pergunto outra vez... e por que não? Ou alguém por acaso se preocupou em fazer um dos meus dias menos radical? Pois é, sabia que chegaríamos ao mesmo Produto.

Ainda não deu pé? Não precisa ter pressa, precisa ter atitude. Mesmo a menor delas. Um pequeno gesto que sinalize os seus desejos e seus próximos passos em direção a eles. Porque não dá pra ser diferente... não sei ser diferente. Diferente do que já foi. Diferente do que me custa parecer que não serei.

Na incoerência de sempre. Assim seja.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

O OUTRO LADO DE CÁ

Que é mais fácil enxergar de fora, isso todo mundo está cansado de saber. Quanto menos envolvido, mais fácil de meter o bedelho. Um conselho, um palpite, como se fosse um adivinhador de vidas passadas, futuras, presentes, vizinhas... nem precisa saber a missa toda, sendo genérico, é fácil de encaixar na vida do outro.

Ter calma, dar tempo ao tempo, deixar as coisas acontecerem... tudo parece balela para um peito apertado, para uma cabeça a mil... para esses, o tempo não existe. Dependendo de quem manda, você até obedece, pois sabe que se não tem clareza das coisas naquele momento, tem quem pense por você - privilégio e serviço bem prestados apenas por aqueles que realmente te amam.

Porque você, de verdade, só quer e só sabe sentir isso...

"...Eu não quero ir embora e esperar o dia seguinte. Porque cansei dessa gente que me manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força... Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. Se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro..."

...e nisso ninguém se mete. Porque outra coisa que todo mundo sabe é que ainda está para nascer a pessoa que aceite de bom grado experimentar o outro lado da moeda quando este não tem gosto bom...




...o outro lado de cá.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TUDO JUNTO

Onde começa e onde termina. Não dá pra saber. O caminhão passou e não deu pra anotar a placa. Saber como foi é luxo de quem assiste de fora o acidente. Acidente, é isso que parece tudo o que foge de você sem que saiba de onde veio e pra onde foi. A única coisa que fica é o que se sente.

O corpo... estraçalhado. O coração... estaria BEM melhor sr tivesse vindo pedra nessa encarnação. A cabeça... pensa em tudo e em nada ao mesmo tempo. Um desconforto constante. Beira o tédio x inquietação.

Você olha o leite condensado, mas é fome. Você vai até a geladeira, mas não está afim de comer nada. Pedir alguma coisa é tarefa esquecida enquanto você roda todos os canais da TV. Pula rápido qualquer coisa que te leve em pensamento (e coração) para onde não quer. Você roda seu celular de cabo a rabo, procura alguém com quem queira realmente falar um pouquinho... ninguém. Afinal de contas, você queria mesmo é que o seu telefone tocasse. A essa altura do campeonato, você já deitou, já chorou, já se virou para todos os lados... acabou encolhido, com a sensação de que ainda seria capaz de ficar ali, quieto, triste e mais apertadinho, não fosse por questões da Física.

Dói tudo, dói no corpo, dói...


...porque separado é tudo junto e tudo junto é separado.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

AQUELE TAL ANO

Lembram daquela tal noite em que eu só pensava na minha janela? Faz 1 ano.

O trabalho antes, os preparativos, o parto, as agulhas, o 1 ano desde que a Lulu chegou aqui dentro, o trabalho depois, o final da amamentação, o trabalho em horário diferente, o berçário, o começo do meu namoro com a panela de pressão... Uma infinidade de ciclos se fechando e abrindo minuto a minuto. Acontece que nenhum deles bate esse: faz 1 ano que a minha vida nunca mais será a mesma. Assim, desse jeito mesmo.  Com a concordância verbal caindo pelas tabelas. Porque ciclo é círculo, gira, mas não acaba. O meu 1 ano de você, filha.

Um ano "tapa na cara". Um ano que estará para sempre no topo da cadeia. Um ano que me mudou para sempre. Um ano que, algumas pessoas que estavam por aqui, ainda estão. Um ano onde demiti muita gente. Um ano onde fui demitida por algumas outras. Um ano que me mostrou que eu não sei de nada. Um ano no qual 1 ano nem de longe descreve a intensidade. O meu 1 ano de você.





segunda-feira, 6 de junho de 2011

GREATEST 3

Três é demais. Três é demais? Três é demais!

Banho quente, pijama e cama.

Waffle, sorvete de flocos e calda de chocolate.

Sol, céu azul e parque.

HTH, laranja e avô.

Frio, preguiça e Lulu.

Magia, um rato de fraque e um castelo.

Um desenho, uma agulha e Emla.

Nós 3.

Sítio, parede e lama.

Amigas, cadeira laranja e maionese a parte.

Frio, edredom e carinho.

Casa da Vó, colo de mãe e conversa de irmã.

Sofá, pipoca e guaraná.

O Pai, o Filho e o Espírito.













Amém.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PIERCING NO CORAÇÃO



"Mas o minuto que a porra de um teste de gravidez demora para decidir se vai marcar uma segunda linha ou não é a prova de paciência mais difícil do mundo.

Se bem que mais difícil ainda foi ver a segunda linha"



Nunca contei como descobri que estava grávida.

Foi muito rápido e mesmo assim demorado demais.

Quando o resultado apareceu, começou logo pelo que só poderia ser do Positivo (o | do +) e fiquei acabada, porque sabia que nem a Lei da Atração, o Chapolin, ou Ctrl+Alt+Del podiam me salvar desta vez.

Acho que só tremi assim quando soube que uma avó postiça (a Véia Cara de C*) muito querida tinha falecido, foi quando tomei a minha primeira água com açúcar também.

Ainda sem reação peguei o telefone e liguei para uma amiga (que deve mais é ser promovida a madrinha, porque irmã ela já é) para ver se ela pensava por mim, porque eu mesma só pensava em como tirar a grade da janela do meu quarto. Invertendo todo e qualquer papel, dessa vez, quem deu as instruções na hora do aperto foi ela. "Respira que agora não tem o que fazer e liga pra ele" disse ela. Respirei, liguei e passei o mínimo de informação possível, enquanto mentalizava um travesseiro sendo mordido por mim para não cair em prantos pelo telefone mesmo.

Não lembro se dormi, não lembro se sonhei, só sei que minha cara era de quem não tinha pregado o olho e ainda apanhado... não fazia diferença. O dia foi um silêncio só. Tocar no assunto era espontaneamente proibido. Nem foi preciso combinar nada... já estava impossível respirar, quanto mais falar! O que não beirasse a catatonia teria sido esforço sobre-humano naquela quarta-feira.

Foi uma salada (com gosto horrível) de segredo com desabafo. E foi aí que ouvi de um amigo: "Não quero saber se cada um tem seu tempo. Vai se fu***, Carolinha!! Você é foda de linda e vai ficar ainda mais incrível agora. Pode parar na frente de um espelho agora! Olhe sua barriga, passe a mão nela... logo você vai achar isso tudo incrível também."

Quando percebi, estava parando (ainda tímida comigo) a frente de cada reflexo na rua para ver aquela barriga, que só quase ao final da gravidez descobri o quão minúscula era. Falar sobre o assunto não tinha sido superado, mas a sensação mudava a cada minuto. Afinal de contas, de que adiantaria não amar aquilo tudo? Estava ali e qualquer outra opção não era uma opção. Bastava, então, dar todo meu amor, empenho e alma. Mas me conformar era o máximo que eu conseguia naquele momento...




...então tirei meu piercing.



Fonte:
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

RASCUNHO

Às vezes eu começo a escrever e não concluo, vou deixando em standby no Rascunhos até as coisas se formarem aqui dentro. Porque é isso que eu vim fazer aqui: dar a vocês o que está aqui dentro. Nessa brincadeira, achei um post que comecei a escrever no 12º dia da Lulu. Muitas águas de banho rolaram, muitas fraldas vazaram e nem todos babam como babavam. Por outro lado, a boneca ainda é uma boneca e ainda tenho que me segurar pra não mordê-la. Mesmo beirando a calvice, aquele sorriso sem dente é irresistível!

Ela já está no berçário há algumas semanas e tudo parece muito antigo, tudo se automatizando, abrindo caminho para o novo. O novo desses dias foi o primeiro resfriaaaaaa....tchiiiiim.... desculpa. O que o bebê pega, a mãe pega e se bobear ainda devolve. E assim será nos próximos anos. OK! Se é o que tem pra hoje, amanhã e depois...

Como se fizesse isso há séculos, a gente chega, eu assino o diário dela e já preparo tudo para o dia seguinte sem nem lembrar do (meu) resfriado. Com o pé nas costas ou não, quem sabe faz e quem não sabe, aprende! Me atrevo a concluir que as habilidades maternas não se intimidam com o lance da mudança de encarnação.

O post:

"SEDEX 12

Hello everybody!!!

Finalmente meu presente de natal chegou. E ELE É PERFEITO!!! Se eu pudesse escolher não seria tão meu número. A Ana Luiza é boazinha, mordível, cabeluda e já me arrancou um saco de risadas.

Eu não consigo parar de olhar para ela!!! Estilo Ana Carolina e Seu Jorge, manja?

Ok..toda mãe fala isso. I don't care... porque a parte mais legal é que a boneca é minha!!!! A brincadeira acaba e a boneca ainda está lá no meu quarto!

Aliás, não é coisa de mãe... o pai baba, as avós babam, a dinda baba, as tias babam... tem pronome para conjugar o Babar em todos os tempos verbais.

Lembram do papo da dor? Aff... como dói ver seu filho sofrer. Tudo bem, era só cólica... mas poxa!... há pouco ela não sentia nada disso. O mais perto de sofrer que ela esteve até agora foi soluçando dentro da minha barriga. Até o soluço dela faz meu coração rachar. E tirar sangue (DELA!!!)... quase uma experiência pré-morte... vi minha vida passar diante dos olhos. Tá bom, isso foi exagero, só sofri e perdi um pouco de pressão arterial (sabe, as agulhas).

Fato é que vem MUITO mais pela frente e já estou certa de que continuarei querendo sentir no lugar dela, apenas para não vê-la sofrer.

Já são 12 dias que mais parecem 12 anos. Quanta coisa já aconteceu. Quanto ela já me ensinou! E mesmo assim aquele..."

sábado, 14 de maio de 2011

SENSO INCOMUM

Gosto não se discute, mas mau gosto se comenta. Cada um tem seu próprio modus operandi e isso ninguém muda, mas tenta. Por insatisfação ou mania de perfeição, moldar é nosso e tá aí outra coisa que não se discute. É por isso que cada dia que passa eu aprendo mais que simplesmente não dá pra julgar. É inútil, total perda de tempo e, na maioria das vezes, só te aborrece.

Acontece que economizar nem sempre resolve o assunto, porque o coração nunca poupa. O seu indispensável pode ser o desnecessário do outro e isso ele não entende, só sente. O que é feito de coração nem sempre acerta, mas faz direitinho e quem ganha sabe disso... quem não ganha também. Aliás, quem não ganha sabe mais ainda. Quando você é o Quem que normalmente faz nem se fala!

Ação e Reação não é Ação e Devolução, mas bem que poderia ser. Que mal há em querer pra si mesmo o que se faz de coração aos outros? E não confunda com dinheiro. Coração se alimenta com outra coisa. Coração se alimenta com carinho. Que atire a primeira mágoa quem não sorriu ao receber um elogio despretencioso logo no início de um péssimo dia! Não que seja a cura da enxaqueca ou do câncer, mas é no mínimo preventivo. Fazer o dia do outro um pouco melhor deveria estar entre as obrigações escovar os dentes e não se entupir de perfume (normalmente ruim) logo cedo do dia. Um bombom que você tenha comprado na padaria, uma florzinha que você roubou do jardim no meio da avenida gritam: O DIA MAL COMEÇOU E JÁ DEDIQUEI 5 SEGUNDOS PENSANDO EM VOCÊ!

Tenho uma amiga (sua Tia Maluca, filha) para quem cansei de falar: vai até o banheiro, respira, reza, fica linda... você não está precisando do seu chefe dizendo "nossa, mas que cara!". Dito e feito! Você de longe não resolve o problema, mas pelo menos ajuda a não piorar as coisas. É você fazendo o dia correr a seu favor, quando parece que não há mais nada a fazer. Acontece que isso muitas vezes não basta...







... aí um Sonho de Valsa é mais que bem vindo.


terça-feira, 10 de maio de 2011

COISAS QUE EU SEI

Aaaaaaaaah!
Aaaahummmmaaaaaaaah!

(traduzindo)

Oi, gente!
A mamãe me deu a senha!

Eu já estou na escola. As tias cuidam de mim enquanto a mamãe fica lá naquele prédio ali ó, em frente ao computador que tem minha foto no ofurô da Vó Goinha. Todos os dias eu experimento uma frutinha nova. Por enquanto só fruta. Ouvi a mamãe dizer que não está com pressa das fraldas de carne... fresca, né?

Sou muito risonha, mas faço cara de brava como ninguém. É só parar de me dar atenção que eu fico brava. Mas estou aprendendo que só posso fazer isso pra avisar que algo está errado, então fico boazinha. Passo o dia todo com os meus amiguinhos. Nós ouvimos música e brincamos. Já sei segurar os brinquedos.

Já estou quase sentando sozinha!!! Adoro ficar no colo, sentadinha, balançando minhas pernas e bracinhos. Quando eu vejo a mamãe, grito assim AAAAAAH!! e ela me aperta, me beija, me morde... Eu gosto.

Fico tentando falar, mas ainda não aprendi. O bom é que a mamãe fica falando o que estamos fazendo, assim eu aprendo as palavras para aquelas coisas todas. Às vezes eu falo "meme", que a Vó Goinha insiste que estou falando vovó em francês... mas é só cólica mesmo.

Tem dois dias que ela me deixa com a Bisa... Ela vai pro ballet. Justo, vai? Às vezes também deixo ela dormir, comer e tomar banho... mas tem que ser rápido!

Às vezes eu também durmo... quando meu nariz não tá entupido, quando estou quentinha e já mamei.

Tem outra hora que eu adoro. O banho! Eu fico lá nadando, nadaaaando... minha mãe fica me chamando de pererequinha... Pareço mesmo, mas não vou espalhar por causa do bullying.

Quando não durmo e já fiquei boazinha, a mamãe me deixa ver desenho. Meu preferido é o Hi-5!

Eu também tenho uma irmã, a Pulguinha. Ela tem ciúme de mim, mas ela não me faz mal. Tem mais um monte de gente que me ama... tem até gente bacana que mal me conhece e me aperta quando não tem ninguém vendo... E eu deixo... É boooom.

Tem gente que me aperta e eu não gosto. É um pessoal que só veste branco e me espeta com uma agulha. Agora eu sei porque a mamãe não queria falar nesse assunto. Mas ela sempre repete que é melhor isso que a doença do negócio da agulha, aí ela esquece que tem medo, veste a capa dela de Super Mãe e ajuda a moça de branco.

StuffIt gdhyfv hfth.
Gu$gr.

E O TEMPO LEVOU...

Manja aquele programa horrível do Silvio Santos de ganhar prêmio? O que tem os números que giram... PEÃO DA FELICIDADE! Lembrei! Então, esse... eu vejo o mundo bem assim agora... girando sem parar, uns ganhando, outros perdendo e tem sempre uma mocinha bonita do lado. Aqui em casa, o peão é o mundo que a Lulu gira com as próprias mãos.

Sabe porque mãe não larga do "você é muito pequeno pra isso" e do "você já é bem grandinho"? Porque elas não encontraram a fórmula para saber se somos os eternos bebês ou verdadeiros titãs. Nesses quase 5 meses... dá pra acreditar? Pois é disso mesmo que estou falando... estamos a beira do 5º mês! Todos os dias faço tudo igual (estilo Chico Buarque): levanto, arrumo a Lulu, acordo, me arrumo, deixo ela no berçário e vou trabalhar. Então entram no meu dia as outras pessoas que fazem tudo sempre igual. São as pessoas que se espantam ao fazer as contas e descobrir que não voltei antes do tempo ao trabalho.

(pausa para dar atenção a mais nova "arte" da filhota)

Viu? é disso que estou falando de novo! Ela A-CA-BOU (ontem, quando comecei a escrever) de responder pelo próprio nome... cedo, não sei, ela me surpreende a cada dia. Uma hora responde pelo nome e parece a mais esperta das bebês, um segundo a diante ela se engasga com o próprio dedo... Dá pra explicar? Acho pouco provável que alguém se arrisque a tal expediente.

O tempo passa e a gente mal percebe. É a velha (e podre) mania de lamentar o leite já derramado. E de leite eu entendo bem! Pelo andar do carrinho da Lulu... as mães tem sempre razão mesmo.

Ela te avisou.
Escola custa caro, sim.
Vai esfriar se você não levar blusa.
Arrumar seu quarto facilita a vida.
Você se acha, mas não é o rei da cocada preta.
Você é novo demais para entender.
Vai chover se você não levar o guarda-chuva.
Você precisa experimentar para dizer que não gosta.
A vida vai te ensinar muita coisa.


... enquanto isso, a Lulu cresce.

domingo, 27 de março de 2011

OS BURROS SOFREM MENOS

Frase escrita na parede de uma clínica de reabilitação.

Lembram aquele papo todo de esperar a Analu nascer, minha vida ia mudar, só ela teria espaço no meu coração, blá blá blá? Pois então, estou aqui pra dizer que eu estava certa. Um filho é, mesmo com todo o ônus, o melhor bônus. Um sorriso sem dente em um momento difícil vale mais que qualquer afago da pessoa mais querida. Acontece que a vida não pára, você não pára, os outros não param... por que o seu coração (o coração que sente, não a bombinha de sangue) não pára.

Essa semana é especialmente ruim para mim. Muito de tudo o que eu esperava e planejava acontecendo há milhas de distância das minhas mãos e perto o suficiente para parecer que estou sendo rasgada por dentro. "Enquanto isso, no lustre do Castelo"... uma carinha sorridente e urgente te olha com os olhos fixos de quem sabe o que quer. E sabe mesmo. Ela quer você. Ela depende de você. Mundo maluco... você querendo se esconder e os outros querendo te achar. QUEM ME COLOCOU NO EPISÓDIO 512 DO TOM E JERRY?!?!

Deve ser por isso que você provavelmente nunca viu sua mãe chorar a troco de "nada". Assim que vemos os olhinhos que só sabem chamar por você, automaticamente a mãe é inscrita no curso Como Não Chorar Por Fora Em 10 Passos. Chorar, botar pra fora... tudo muito saudável. Eu, como psicóloga, recomendo inclusive. Mas ao passo que nos falta o opcional de fábrica PAUSE, ganhamos o botão MÃE NÃO CHORA. E ainda assim rola recall... acontece quando você não dá conta, abraça aqueles pinguinho de gente bem apertado, desejando tudo o que te faria feliz e chora.

Parece até reclamar de barriga cheia, o mundo não vai acabar, blá blá blá, I don't care, blá blá blá... maaas... desta veeeez acertei em cheio!!










...quisera eu ter tido a opção do erro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

MEU AMOR, NOSSO AMOR... DÁ 40 GRAUS DE FEBRE

Deeeeus do céu! Tá pra nascer sensação tão ruim quanto a de ver seu bebê sofrendo. Deve ser por isso que as mães (categoria na qual não me incluo até a Lulu deixar de ser criança e falar o que sente) nos tratam para sempre como bebês frágeis e inexperientes. Dói não poder sentir a dor dela. É impotência demais para um coração só.

Banho, fralda, leite, cólica, frio, calor... todos os itens checados e nada dela parar de chorar. Você cobre, você descobre, quase chora você e........ fail. Eis que você lembra que a única forma de protesto do bebê é o choro. Junto com isso você lembra do que o médico disse no episódio Tombo do Carrinho (poiZÉ! Padre, eu pequei... rs): "bebê não faz cerimônia, se dói, reclama... simples assim". E, TCHARAAAAAAAAAAAAAM, os antitérmicos passam a ser o seu novo grande amor. As gotinhas operam milagres e de repende, não mais que de repente.... cri cri cri... pra onde levaram o bebê? Xiiiiiiiiu... ela dormiu.

terça-feira, 15 de março de 2011

am.pm

Em se tratando de new baby, am.pm deveria ser a deixa pra falar dos horários malucos. Pasmem... não é. A Lulu dormiu 8 (eu disse OITO) horas essa noite. E, guess what?, eu não preguei o olho! É aí que entra o plano am.pm B... aquele quando você se sente uma loja de conveniência.

Será que isso implica em pagamento de direitos autorais? Do jeito que as coisas DESandam ultimamente, não custa me certificar.

Tomei um tapa na cara hoje, daqueles que deixam os dedos desenhados na sua pele. De quem? Do espelho! PoiZÉ! Ele me disse assim: Aprenda uma coisa, garota! As pessoas não são o que parecem, não fazem exatamente o que prometem e, ao contrário do que você pensa e insiste em fazer seu coração acreditar, não estão acima de qualquer suspeita ou se importam de verdade.

É difícil reconhecer quem são essas pessoas. E eu acrescentaria um "humanamente impossível" quando o problema mora no seu coração. Preciso desenhar? Ok... desenhando... tomar tapa na cara de gente querida machuca mais, se machuca não queremos puxar a cera, se não puxamos a cera... auto-engano. É a velha e boa matemática explicando o que cabe a Humanas resolver. Por extenso siginifica que só enxergamos o que queremos... Freud e todos os outros teóricos explicam (Google it).

Pois façam-me um favor... por pena, caridade, não sei... eu optaria pela decência... me deixem em paz. Estou sem tempo físico, mental e emocional pra seca-pimenteira... quanto mais pra SECA-LEITE! E por isso eu peço: SUMAM, pessoas desnecessárias!

Não sou aquela que atribui tudo a olho gordo. Na verdade, tenho até um pouco de pena de gente assim. Mas eu sou adepta do "se eu tivesse mais alma pra dar eu daria, isso pra mim é viver" e não vou parar de acreditar que existe gente boa ou que as pessoas mudam para melhor... tanto quanto não pararei de ser enganada. Funciona assim. Vocês batem, eu apanho. Abasteceu, comprou uma Ice no am.pm aqui. E nem por isso deixarei de acreditar que mesmo esses tem algo de bom. Acreditarei até o último minuto que existe algo de bom, cada um em sua versão sem "mas", sem mais.

Agora, se for pra vandalizar... vai pro Select.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FILL IN THE BLANK

EXERCISE 1

Fill in the blank with C or D: pri_e


Eu devo ter passado boa parte da gravidez (a parte past criação do blog) pensando em como apresentaria o grande motivo dele existir. Um post lindo, cheio de carinho e amor, encerrado com a foto da pessoa que mais amo nesse mundo. Tem MUITO de tudo isso, de fato, mas o momento é tão (lê-se anos luz) outro, que qualquer rascunho não passa de 3 linhas.

Cansei de ouvir "aproveeeeeita... já, já todas as atenções estarão voltadas para o bebê". Agora coloque a voz de uma tia chata na citação, respire fundo e repita sem pontução "sifudêobebêélindoetemqueserocentrodasatençõesmesmo
suavelhaconformadadosinfernosnãomeenche"

Pausa para respirar.

...
...
...

Pronto.

Acontece que não importa pra quem vai a atenção. Importa que as Senhoras Suas Quem Quer Que Sejam Sabidonas deviam gastar o tempo delas dizendo: "Aproveite, querida, você não tem idéia de como o mundo é silencioso com ela aí dentro" ou "Saia, pegue sua bolsa e saia por aí. Está quase chovendo? Aproveite para esquecer o guarda-chuva e tome um banho daqueles! Só volte quando estiver ensopada, mas feliz e satisfeita".

A dependência que um bebê cria com a mãe chega a ser desleal a ponto de você querer que nada disso tivesse acontecido. ÓBVIO que isso passa em questão de segundos, mas é desesperador. Você está lá, totalmente dependente por conta de alguém mais dependente ainda. Não importa se você não é bom com números, isso só faz de você mais expert em Humanas... portanto, acompanhe comigo: Dependência² = Impotência. E dói! Deus do cééééu como dói!!! Dói fisicamente... nas olheiras. Noites mal dormidas? Que nada. O que dói é ver os outros irem e você ficar. EU TAMBÉM QUERO TOMAR BANHO DE CHUVA!

Se uma das tais Senhoras se atrever a falar "é assim mesmo" eu reservarei as próximas fraldas sujas da Ana Luiza para te calar. Desculpa.

Continuando...

O sonho de consumo férias de 4 meses + Vale a Pena Ver De Novo + programas indoor conseguem se transformar no que há de mais repugnante na vida. Me surpreendi ontem pensando em como eu quero minhas 8h de trabalho (mesmo com a cabeça na Analu) de volta. 8h em que não serei eu a cuidar do tal É Assim Mesmo.

É vuco-vuco na cabeça, no coração, no corpo e você já não consegue se responsabilizar pelo que sai da sua boca. Você já não sabe se é mimada ou se está precisando ser. Porque a dependência não pára no "ao quadrado". Parece mais uma bola de neve com poucas possibilidades e tudo o que você quer é um horário na agenda de alguém que diga: BANHO DE CHUVA COM VOCÊ.





#ficaadica

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

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...dando mama
...trocando fralda
...enchendo a banheira
...fazendo arrotar
...trocando fralda
...ninando
...trocando fralda
...trocando fralda
...dando mama
...fazendo arrotar