quarta-feira, 18 de maio de 2011

RASCUNHO

Às vezes eu começo a escrever e não concluo, vou deixando em standby no Rascunhos até as coisas se formarem aqui dentro. Porque é isso que eu vim fazer aqui: dar a vocês o que está aqui dentro. Nessa brincadeira, achei um post que comecei a escrever no 12º dia da Lulu. Muitas águas de banho rolaram, muitas fraldas vazaram e nem todos babam como babavam. Por outro lado, a boneca ainda é uma boneca e ainda tenho que me segurar pra não mordê-la. Mesmo beirando a calvice, aquele sorriso sem dente é irresistível!

Ela já está no berçário há algumas semanas e tudo parece muito antigo, tudo se automatizando, abrindo caminho para o novo. O novo desses dias foi o primeiro resfriaaaaaa....tchiiiiim.... desculpa. O que o bebê pega, a mãe pega e se bobear ainda devolve. E assim será nos próximos anos. OK! Se é o que tem pra hoje, amanhã e depois...

Como se fizesse isso há séculos, a gente chega, eu assino o diário dela e já preparo tudo para o dia seguinte sem nem lembrar do (meu) resfriado. Com o pé nas costas ou não, quem sabe faz e quem não sabe, aprende! Me atrevo a concluir que as habilidades maternas não se intimidam com o lance da mudança de encarnação.

O post:

"SEDEX 12

Hello everybody!!!

Finalmente meu presente de natal chegou. E ELE É PERFEITO!!! Se eu pudesse escolher não seria tão meu número. A Ana Luiza é boazinha, mordível, cabeluda e já me arrancou um saco de risadas.

Eu não consigo parar de olhar para ela!!! Estilo Ana Carolina e Seu Jorge, manja?

Ok..toda mãe fala isso. I don't care... porque a parte mais legal é que a boneca é minha!!!! A brincadeira acaba e a boneca ainda está lá no meu quarto!

Aliás, não é coisa de mãe... o pai baba, as avós babam, a dinda baba, as tias babam... tem pronome para conjugar o Babar em todos os tempos verbais.

Lembram do papo da dor? Aff... como dói ver seu filho sofrer. Tudo bem, era só cólica... mas poxa!... há pouco ela não sentia nada disso. O mais perto de sofrer que ela esteve até agora foi soluçando dentro da minha barriga. Até o soluço dela faz meu coração rachar. E tirar sangue (DELA!!!)... quase uma experiência pré-morte... vi minha vida passar diante dos olhos. Tá bom, isso foi exagero, só sofri e perdi um pouco de pressão arterial (sabe, as agulhas).

Fato é que vem MUITO mais pela frente e já estou certa de que continuarei querendo sentir no lugar dela, apenas para não vê-la sofrer.

Já são 12 dias que mais parecem 12 anos. Quanta coisa já aconteceu. Quanto ela já me ensinou! E mesmo assim aquele..."

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