terça-feira, 20 de setembro de 2011

2ª CHAMADA

Aprendi que amor não é algo que se exija. O máximo que se pode tomar como ação, é dar boas razões para que se encantem com você e ter paciência para que a vida faça o resto.

Também aprendi que aprender não é suficiente. A cabeça não entende, o coração não sente e o corpo dói. Dói de machucado mesmo... dói de precisar de beijo pra sarar. Dói de até ter algo parecido, mas nem de longe ser o que você quer. Exagero não me contentar? Discordo. Perfeccionismo? Talvez. E por que não? Estou falando de mim, do que eu quero, do que eu sinto... aceitaria menos que isso? Desculpa. Não aqui.

Isso é fácil e todo mundo quer. Difícil mesmo é ter coragem de se superar. Mais difícil ainda é continuar querendo se superar, mesmo quando você sabe que talvez isso importe mais para você que para os outros. Aí você lembra daquele botãozinho - o F***-se - e como mágica todo mundo te aponta. Mas como pode isso? Uma pessoa tão correta? Uma pessoa tão comprometida? Nisso todo mundo presta atenção, né? Já do botão "Faço Tudo e Mais Um Muito" ninguém quer fazer relatório.

Sabe qual o problema?
Tem gente que fala demais, enquanto pensa de menos.
Tem gente que faz demais, enquanto sente de menos.
Tem gente que escolhe ser menos.

Gente que escolhe evitar a fadiga ao bancar as próprias escolhas. O melhor jeito de se livrar de gente desnecessária é cortando relações com ela e não com política da boa vizinhança (isso é tarefa do Chaves e do cão arrependido). Radical? Pode até ser. Pergunto outra vez... e por que não? Ou alguém por acaso se preocupou em fazer um dos meus dias menos radical? Pois é, sabia que chegaríamos ao mesmo Produto.

Ainda não deu pé? Não precisa ter pressa, precisa ter atitude. Mesmo a menor delas. Um pequeno gesto que sinalize os seus desejos e seus próximos passos em direção a eles. Porque não dá pra ser diferente... não sei ser diferente. Diferente do que já foi. Diferente do que me custa parecer que não serei.

Na incoerência de sempre. Assim seja.