segunda-feira, 16 de abril de 2012

OS CEGOS DO CASTELO

O PLAY, o PAUSE... tudo aquilo que a vida não te dava o direito quando a única certeza que você tinha era de que tudo mudaria. E mudou.

Mudou, inclusive a certeza. Basta um tropeço pra você pensar duas vezes antes de dar o próximo passo. Pensa duas vezes no próximo ou em milhões de besteiras distantes. Porque é assim que acontece... longe... fora de você. Sai feito um ex-gordo pouco adaptado ao novo espaço que ocupa no mundo e sai batendo pelos cantos, se machucando e machucando o outro. Ficando pesado mesmo leve, porque quem levou deixou só a parte ruim. E não importam quantos são os milhões, eles sempre serão mais que dois. Tudo o que estava aqui, tudo o que te deram, vai embora com um SEND apertado (e não volta).

Vem do nada, não avisa nem passa recibo. De repente está lá, muda tudo. De repente aquele é o seu novo número e vem alguém e muda tudo outra vez. E você se ajeita, se estica, se encolhe, até aquele novo servir... mas não serve. Não serve, porque se acostumar com menos não é algo que se peça e muito menos que se consiga. Você tenta não se contaminar, mas é uma virose das bravas... bom mesmo era o tempo das drogas.

Pior mesmo é saber como essa história termina. O PLAY, muda de nome, mas o PAUSE continua sendo seu maior desejo, como era no seu filme...




... aquele do príncipe.